Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura apresentam:
Além de shows de novos e consagrados artistas nos dias 02/07 (Arena Carioca Dicró na Penha), 09/07 (Arena Carioca Jovelina Pérola Negra na Pavuna) e 16/07 (Arena Carioca Fernando Torres em Madureira), o festival, que tem a sua programação inteiramente gratuita, irá promover uma seletiva de novas bandas locais, ativação de coletivos culturais, realização de oficinas de formação e rodas de conversas.
Idealizado pelos curadores e produtores culturais Natália Lebeis, Pedro Azevedo e Chico Dub, o festival Itinerância Rebel possui como objetivos principais voltar a engajar a cena carioca de música independente depois de uma série de obstáculos vividos nos últimos dois anos em função da pandemia, fomentar bandas e artistas que desenvolveram, ao longo de mais de 15 anos, uma relação profissional e de afeto com a casa e, finalmente, se relacionar com a cena cultural dos territórios por onde o festival irá percorrer, formando novos públicos, criando redes de trabalho e parceria, e contribuindo para a redução das fronteiras imaginárias que acabam determinando uma ideia de mapa cultural da cidade que exclui tudo o que não está no centro/zona sul.
Uma das principais ações do festival, a seletiva de novas bandas “Rebel Descobre” irá selecionar entre os dias 10 e 27 de maio, através de uma comissão avaliadora formada pela equipe de curadores do festival e de profissionais da área convidados, três novas bandas e/ou artistas exclusivamente residentes da zona norte da cidade, que terão a oportunidade de dividirem o palco com nomes já consagrados e consolidados da cena de música independente do eixo RJ/SP.
Com um total de 9 dias e 12 shows, a programação do festival foi pensada de forma inclusiva, diversificada e descentralizada, estimulando a pluralidade que sempre foi tão importante para a Audio Rebel - uma vez que desde a sua origem, em 2005, o espaço abriga um amplo espectro de gêneros e linguagens musicais, tendo se tornado um dos mais emblemáticos espaços da nova cena carioca de rock, mpb e experimentalismos sonoros.
Idealização e Curadoria
Chico Dub
Natália Lebeis
Pedro Azevedo
Direção Geral
Natália Lebeis
Pedro Azevedo
Direção de Produção
Thaiana Halfed
Produção Executiva
Adriel Martins e Ray Farias
Coordenação Técnica
Arthur Ferreira
Articulação Cultural Local
Pâmela Carvalho
Produção
Amanda Lebeis
Coordenação de Palco
Foguete
Técnica de Som
Daniela Pastore
Iluminadora
Brisa Lima
Controller
Cida Souza
Comunicação
Pomar Cultural
Assessoria de imprensa
Build Up
Identidade Visual e Design Gráfico
Thiago Lacaz
Website
Alexandre Duarte
Direção e Edição de Vídeo
May Bandeira
Fotografia
Michelle Castilho
Patrocínio
Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro
Fomento à Cultura Carioca - FOCA
Realização
Audio Rebel
Inspirados por suas vivências a partir da periferia do RJ, a Banda Gente vem desenvolvendo junto com sua musicalidade uma expressão popular de muitos tons, camadas e histórias.
Nessa pegada lançaram seu primeiro disco, em 2017, #SomostodosSilvas que faz uma homenagem ao sobrenome mais popular do Brasil, convidando a todos para um mergulho profundo nas margens da sociedade.
Em 2021 realizaram o projeto Descarregar, que resultou no show audiovisual Banda Gente na Laje, dirigido pelo premiado Jodele Larcher e disponível no YouTube da banda. Também lançaram o EP Descarregar Ao Vivo.
Em fevereiro deste ano a banda abriu o show da icônica Letrux fazendo sua estreia no palco do Circo Voador, onde lançaram o single Rainha do Fogo disponível em todas as plataformas digitais.
instagram.com/blackowl_records
Black Owl é um coletivo de artistas da Maré criado em 2018, que usa a música como instrumento pra falar de sua realidade, mais especificamente através do rap, trap, trapfunk e r&b.
O fundador da Black Owl, Gui Coruja já fez parte de diversos coletivos e trabalhou em alguns estúdios de música. Com o desejo de falar mais sobre a Maré, lugar onde vive, resolveu criar seu próprio coletivo. E assim nasceu a Black Owl Records.
"Da Maré Pro Mundo!" é o lema do grupo que figuram na nova cena de trap carioca.
Codazzi idd, artista, dançarine, trancista e cria da Maré. Integrante do primeiro bonde de passinho da história, Os Imperadores da Dança. Codazzi trabalha fazendo shows e participações em clipes de artistas da cena do rap e do funk como Filipe Ret, Anitta, MC Kekel, Rock in Rio (abronca), entre outros.
Em iorubá, “ilé” é “casa” e “si” é “ser, existir”.
Cantora e compositora carioca, atua como cantora desde 1998, tendo rodado todo Brasil e países como França, Suécia e Inglaterra.
Em 2009, lançou pela gravadora CPC-UMES o CD “Brigador – Ilessi canta Pedro Amorim e Paulo César Pinheiro”, com arranjos e direção musical de Luis Barcelos. Em 2018 lançou pela gravadora Rocinante o seu 2º CD “Mundo Afora: Meada”, com arranjos e direção musical de Thiago Amud, e canções de Alexandre Andrés, Milena Tiburcio, Paloma Roriz, Paulo Rocha, entre outros. Em janeiro de 2020 lançou “Com os pés no futuro - Ilessi e Diogo Sili interpretam Manduka”. Em outubro de 2020 lançou pela gravadora Rocinante o disco “Dama de Espadas”, com músicas próprias, e produção musical de Elísio Freitas e Vovô Bebê.
jucaramarcal.com.br
instagram.com/kikodinucci
Juçara Marçal e Kiko Dinucci compõem o que há de mais instigante no cenário da música atual.
Ambos sempre estiveram ligados à religião afro-brasileira e à nossa cultura popular. Eles se conheceram em 2004, e desde então realizam trabalhos memoráveis, como os desenvolvidos junto a icônica Metá Metá e a parceria que resultou no primeiro registro da dupla, o disco Padê.
Em 2022, o álbum completa 14 anos de lançamento. Atravessado por temas e sonoridades que tomam como referência a vida urbana e a religiosidade afro-brasileira, o disco conta com um time robusto de canções, algumas escritas por Dinucci - entre as quais se destacam "São Jorge" "Atotô" e "Roda de Sampa" - e outras como "Jatobá", parceria de Juçara Marçal com Lincoln Antonio. Completam o álbum as composições de Batatinha, Candeia, Luiz Tatit, entre outros.
Padê é um acontecimento importante da música brasileira deste século, pois marca o surgimento de uma parceria entre dois artistas que, desde então, não cessaram de nos surpreender.
Cria de Realengo, Lucas Hawkin é cantor e compositor com influências do pop, mpb, r&b e jazz.
Em 2016 participou do X Factor Brasil, passando por uma seletiva de mais de 36 mil pessoas e conquistando o top 15 do programa.
Lançou seu primeiro single, “Não Mais” em 2017, seguido por “Sonho Bom” em 2019.
Em 2019 fez o maior show de sua carreira abrindo o line up do Espaço Favela no Rock in Rio. e também abriu o show da cantora carioca Letrux.
mãeana é Ana Lomelino, tijucana formada em dança pela escola Angel Vianna, canta desde 2009 com o grupo "tono" e depois que se tornou mãe embarcou no projeto "mãeana". Exatamente um ano depois do lançamento do disco "mãeana 2", no dia 02 de julho, mãeana sobe ao palco da Arena Dicró com nova banda - Tóri na guitarra e Dany Rolland na bateria - para apresentar as músicas do disco.
Maria Beraldo é cantora, compositora e instrumentista. Conhecida por parcerias com conceituados nomes da música brasileira, como Arrigo Barnabé, Elza Soares e Iara Rennó, atualmente ela integra a banda paulista Quartabê, além de seu trabalho solo.
Em 2017, lançou-se em carreira solo e, em 2018, lançou seu álbum de estreia, "Cavala" que recebeu muita atenção da cena alternativa nacional e internacional, principalmente após seu lançamento em disco de vinil. Além de ter levado a turnê do disco para muitas cidades brasileiras, Beraldo também tocou em shows em Portugal e no Japão.
Negro Leo é um artista maranhense radicado no Rio de Janeiro e atualmente residente em São Paulo.
Com 8 discos lançados desde 2012, tem tocado em palcos prestigiados no mundo, como Cafe Oto (Londres), Counterflows Festival (Glasgow), Festival NRMAL (CDMX), Virada Cultural Paulista (SP), Aniversário da Cidade de São Paulo (SP), Festival Novas Frequências (RJ), entre outros. Seu disco Niños Heroes rendeu importantes críticas internacionais de Ben Ratliff (The New York Times) e Noah Berlatsky (Playboy Magazine). Seu disco Coisado foi patrocinado por importantes instituições alemãs no âmbito da cultura, Haus Der Kulturen Der Welt, Forberg Schnider e Goethe Institut. Seu último disco Action Lekking o levou à Holanda pro festival Le Guess Who?. Esteve na China (Pequim e Xangai) para uma residência artística, integrando o projeto China Tropical, ao lado de Ava Rocha, em 2019.
Oruã nasceu no centro do Rio de Janeiro no fim de 2016, virando a esquina do golpe parlamentar que encerrou pra muita gente alguma crença na nossa democracia. Gravações em fitas cassetes velhas feitas na sala apertada do Escritório no meio da cidade renderam dois discos e um EP muito representativos da atmosfera que pairava no final da última década: “Sem Benção / Sem Crença” (2017), “Romã” (2019), e o EP “Tudo Posso” (2019) foram todos lançados no Brasil via Transfusão Noise Records e nos EUA via IFB Records.
Em 2018, ano de eleição e da greve dos caminhoneiros, o Oruã cruzou o país e atravessou fronteiras. Através de um número grande de cidades, capitais e do interior, a banda viajou para fora do Rio de Janeiro mais intensamente, para além do habitual eixo Rio-São Paulo. Pegando a BR-101 chegaram à Natal, cortaram a Bahia e depois, desceram, até ao Uruguai percorrendo também o sul do país. Nessa viagem de carro emprestado, “Romã” estava sendo gestado.
No ano seguinte, em 2019, Oruã fez a sua a primeira turnê pelos Estados Unidos e pela Europa, abrindo os shows do Built to Spill. Logo em seguida, ao mesmo tempo que Oruã saía do palco, dois terços da banda carioca, Lê Almeida e João Luiz, retornavam ao “stage” para compor a versão brasileira de Built to Spill junto com João Casaes (hoje, em 2021, Casaes integra a composição mais recente do Oruã).
Na sequência, em meados de 2019, faltando menos de um ano para o futuro decreto mundial da pandemia, sem nem sonhar com o isolamento social que aconteceria, Oruã entra em sua segunda turnê internacional, a primeira pela Europa, tocando em casas de shows como a O2 Forum, em Londres, e o Rockefeller Music Hall, em Oslo, emendando em seguida com uma segunda tour pelos EUA totalizando em aproximadamente 70 shows feitos até o meio daquele ano. No segundo semestre, Lê, João Luiz e J.C. seguiram o restante da turnê do Built to Spill pelos EUA tocando somente na banda norte-americana até o fim do ano.
Nesse período, o baterista Phill Fernandes deixava o Oruã. Karin Santa Rosa (que já tinha registrado duas grandes tours de carro do Oruã: uma para o Nordeste e outra para o Sul do país) passou a fazer parte da banda enquanto Lê, Casaes e João Luiz ainda estavam na estrada com o Built to Spill. Ela, que ainda não tocava de fato bateria, passou um tempo praticando para compor a versão mais recente do Oruã que contaria com duas baterias, como no início. Depois do fim da tour do BTS, de 2019, João Luiz também deixa o Oruã e volta para o Brasil. Lê e J.C. ficam em Boise (EUA) gravando o novo álbum do Built to Spill e, em paralelo, começam a desenvolver um novo Oruã.
Como numa fotografia, as gravações do Oruã registram através do som e da letra, o momento. Como nenhum outro grupo musical brasileiro faz atualmente, transformam em potência, em obra rica, os obstáculos vividos. Também como numa fotografia, o registro sonoro possui seu recorte temático, não se encerra apenas naquilo que está emoldurado e, ainda, diz bastante sobre o ponto de vista (visão e origem, ao mesmo tempo) de quem cria. Se prestarem atenção, está tudo ali.
O retrato sonoro da caminhada íngreme vai se desdobrando em outras paisagens – mais verdes, percussivas e espirituais, enquanto desbravam pela primeira vez um estilo de vida diferente. Nada a ver com tranquilo, mas um estilo de vida independente. Livre. Crescido nas adversidades, filho de uma década turbulenta, Oruã não teme. Em 2021, após cinco anos de atividade, depois de percorrer as mais variadas estradas, a banda não esquece do que e de como a caminhada foi feita ao mesmo tempo em que agradece. É, finalmente, o momento da colheita.
Coletivo que realiza ataques poéticos em transporte, escolas e espaço públicos no Rio de Janeiro.
Diretamente do Complexo do Alemão (RJ) a rapper, poeta e produtora MC Martina já vem deixando sua marca na cena cultural do país há alguns anos. Na cena Slam, Martina é idealizadora do Slam Laje, a primeira batalha de poesia falada do Complexo do Alemão, e um dos slams pioneiros a serem realizados dentro de uma favela no Estado do Rio de Janeiro; e é uma das criadoras do Coletivo Poetas Favelados, iniciativa literária que realiza ataques poéticos em transportes e espaços públicos pela cidade. Além disso, é, desde 2016, uma das integrantes do Movimentos, instituição que tem como objetivo pesquisar e discutir o impacto da guerra às drogas na vida dos moradores de favela. Fora da cena cultural, Martina também atua no ramo educacional ministrando palestras e oficinas em escolas e universidades.
Nascida no Rio de Janeiro, Sabrina Azevedo é: poeta, atriz, escritora, roteirista, comediante, compositora e produtora. Bicampeã do Slam RJ (Campeonato Estadual de Poesia Falada) por dois anos consecutivos, em 2017 e 2018 representou o Rio de Janeiro no Slam BR (Campeonato Brasileiro de Poesia Falada). Em 2019, venceu o Torneio Nacional Singulares de Poesia. Na composição tem facilidade com as palavras e já compôs para duas grandes artistas, a cantora Pocah e a cantora Iza. Sabrina é membro fundadora do coletivo Nós da RUA, e criou seu próprio programa de humor chamado ‘’Papo pra preto’’ onde usa piadas para passar informações para a favela numa linguagem mais periférica. Também faz parte da companhia de intervenções artísticas AAR (A Arte Resiste).
Dudu Neves, multi-artista não-binárie natural do Rio de Janeiro, trabalha com teatro performance, é poeta, artista plástico, e criou em 2017 o slam Melanina como forma de movimentar a cena cultural do seu território. É integrante do Nós da Rua (coletivo de intervenção poética) e idealizou o AAR (grupo teatral A Arte Resiste ) que busca disseminar a cultura urbana em resistência contra sua criminalização. Em 2018 representou o Rio de Janeiro no Slam BR (Campeonato Brasileiro de Poesia Falada) onde foi semifinalista. Dudu Neves já atuou em espetáculos incríveis como Oyá, Ave Maria e O Encantado, todas com o CDD Em Cena (companhia de teatro e audiovisual). Atualmente vem desenvolvendo trabalhos com maquiagem artística, criando novas estéticas e ressignificando olhares.
Tantão e Os Fita é um trio de música eletrônica do Rio de Janeiro, formado em 2017 pela dupla de produtores musicais Abel Duarte e Cainã Bomilcar e pelo artista visual e vocalista Carlos Antônio Mattos – popularmente conhecido como Tantão – ícone da cultura underground e fundador nos anos 80, da seminal banda do pós-punk brasileiro Black Future.
Em 2017 lançaram o álbum de estreia Espectro pelo selo QTV. Gravado em uma única sessão de improviso. O álbum ganhou forma após um longo processo de pós-produção. Com dez faixas, o disco apresenta uma sonoridade crua, costurando referências de música experimental, do pós-punk e de ritmos eletrônicos periféricos. O lançamento do álbum rendeu crítica positiva no jornal O Globo, além de shows no Red Bull Music Festival, no Festival Eletronika, KinoBeat e no palco do Circo Voador.
Em 2019 lançaram seu segundo álbum de estúdio Drama também pelo QTV. O álbum consolida a identidade sonora do trio em sete faixas que contam, através da poesia dura e gritada de Tantão, os dramas do caos político e social de um país partido. Em matéria sobre o álbum no site O Volume Morto, o crítico musical e jornalista GG Albuquerque descreve: “Em termos sonoros, Drama articula a música de pista negra de diferentes cantos do mundo, tecendo uma rede de beats eletrônicos que conecta indistintamente o novo funk 150 BPM das favelas do Rio de Janeiro ao kuduro angolano, passando pelo footwork de Chicago e o grime de Londres. No entanto, nenhuma dessas influências é aplicada em sua forma literal. Pelo contrário, eles são o ponto de partida para uma experimentação particular, em que as fronteiras das misturas acabam ficando indiscerníveis”.
Em 2020, o trio lança o EP Dois Leões pelo selo MambaRec, com duas faixas inéditas e um remix da dj e produtora Frontinn. Além disso, assinam o remix da faixa ITA, da banda paulistana Teto Preto. Ainda em 2020, durante a pandemia da Covid-19, o grupo produz e lança pelo QTV o terceiro álbum do projeto, Piorou. O álbum consolida uma sofisticação da identidade musical do trio, com um trabalho meticuloso na produção de timbres originais, ritmos complexos, gritos de guerra e uma atmosfera de pista de dança apocalíptica. O álbum foi destacado como o melhor do ano pelo crítico Ronaldo Lemos, na Folha de São Paulo e ficou entre os indicados ao prêmio da APCA, na categoria melhor disco. Como desdobramento do álbum o trio lançou o projeto Piorou Samples, no Festival Novas Frequências Ano X, um sequenciador online, onde o público utiliza samples do disco para produzir suas próprias músicas. Recentemente o álbum foi utilizado como trilha sonora para o espetáculo de dança Drama, Apocalytic Dancefloor, do coreógrafo Marcelo Evelin, desenvolvido na escola de dança suíça La Manufacture.
Em 2021, o grupo participou da série Patch Notes da revista britânica FACT Magazine, um dos principais veículos do mundo, especializados em música eletrônica.
A música de Thiago Nassif é povoada por sons de diversas fontes, eletrônicas, digitais, híbridas, o resultado de sua pesquisa é percorrido por atividades que vão da composição à engenharia de som.
Através de um interesse difuso pelas expressões da arte contemporânea, Nassif incorpora também os elementos e estratégias extraídos das artes visuais, colagens sonoras, polirritmia e noise, sem deixar de lado o pop e a canção.
Parceiro de importantes artistas no campo da experiência sonora, em seu recente show apresenta junto de Bella (Eletrônicos) e Claudio Brito (Percussão), músicas de seus seus dois álbuns TRÊS e MENTE, discos aclamados pela crítica nacional e internacional e produzidos por Arto Lindsay.
instagram.com/vovobebevovobebe
Vovô Bebê lançou o disco “Briga de Família” em fevereiro de 2020, antes da pandemia, com duas sessões esgotadas e emocionantes na Audio Rebel. Depois de mais de dois anos de pausa, mais um disco lançado e outro no forno, volta aos palcos acompanhado por sua big band caravana de afetos.
Nos shows e nos discos, o ouvinte encontra letras inusitadas, que usam o humor como forma de aprofundar assuntos; liberdade musical e arranjos instigantes, que dialogam com o rock, o experimentalismo e a tradição da música brasileira. “Quer saber mais chega junto no show, compra o disco, faz um abdominal “.
Flauta
Karina Neves
Clarinete
Aline Gonçalves
Trombone
Kátia Preta Nascimento
Baixo
Guilherme Lírio
Bateria
Uirá Buenos
Percussão
Tomas Rosáti
Guitarra e voz
Vovô Bebê
Voz
Ana Frango Elétrico
Som
Igor Ferreira
Efeitos
Felipe Duriez
Produção
Jessica Vargas
Vovô Bebê é o projeto das composições autorais do produtor e instrumentista Pedro Dias Carneiro. Nascido no Rio de Janeiro, iniciou sua carreira fonográfica com a banda 'quase' instrumental Dos Cafundós, que lançou o disco "Capitão Coração" pelo selo inglês Far Out Records em 2012. Antes disso, ao mesmo tempo em que participava de shows do violonista Guinga, compositor mais ligado à tradição da grande música popular brasileira, fazia trilhas para filmes, como o longa "Apenas o Fim" e o documentário filmado em Angola "I Love Kuduro", ambas ao lado do produtor musical Chico Neves, com quem gravou o primeiro disco Vovô Bebê e se iniciou no universo do estúdio ainda em 2006.
Hoje, no icônico espaço que abrigava o estúdio 304 de Chico, Pedro produz, grava e toca com artistas como Ana Frango Elétrico, Cícero, El Efecto, Thiago Amud, Ilessi, Luiza Brina e Luís Capucho.
Em 2020, Vovô Bebê lançou os discos "Briga de Família" e “Lixas Vários Tipos”, ambos pelo selo RISCO. Agora em 2022 está terminando seu novo trabalho chamado “Bad English”, além de um disco de parcerias com o produtor musical Kassin.